Pelo emprego na <i>Total</i>
Dois dias após terem invadido a sede da Total em Paris, os operários da refinaria da petrolífera francesa em Dunquerque lançaram, dia 3, um ultimato à administração, que pretende encerrar as instalações até ao próximo Verão. Ou a produção é retomada até à próxima segunda-feira, 15, ou os trabalhadores «tomarão posse das instalações».
Esta declaração foi reforçada na sexta-feira, 5, com o anúncio de uma greve por tempo indeterminado, a partir de quarta-feira, 17, no conjunto das seis unidades de refinação e de marketing do grupo em França.
Em greve desde 12 de Janeiro, a luta dos operários de Dunquerque conta com o apoio de quatro centrais sindicais (CGT-CFDT-SUD-FO). As suas acções já obrigaram a administração a adiar por seis meses a decisão do encerramento da unidade e a garantir a manutenção do emprego aos 370 trabalhadores afectados.
Todavia, estes compromissos não convencem os sindicatos, que receiam tratar-se de uma manobra para apaziguar os trabalhadores.
A empresa justifica a paragem desde Setembro último da refinaria de Dunquerque com a «baixa estrutural e durável do consumo de produtos petrolíferos», considerando que «as evoluções esperadas do mercado não permitem prever hoje uma melhoria da situação».
Esta declaração foi reforçada na sexta-feira, 5, com o anúncio de uma greve por tempo indeterminado, a partir de quarta-feira, 17, no conjunto das seis unidades de refinação e de marketing do grupo em França.
Em greve desde 12 de Janeiro, a luta dos operários de Dunquerque conta com o apoio de quatro centrais sindicais (CGT-CFDT-SUD-FO). As suas acções já obrigaram a administração a adiar por seis meses a decisão do encerramento da unidade e a garantir a manutenção do emprego aos 370 trabalhadores afectados.
Todavia, estes compromissos não convencem os sindicatos, que receiam tratar-se de uma manobra para apaziguar os trabalhadores.
A empresa justifica a paragem desde Setembro último da refinaria de Dunquerque com a «baixa estrutural e durável do consumo de produtos petrolíferos», considerando que «as evoluções esperadas do mercado não permitem prever hoje uma melhoria da situação».